Soneto do silêncio
Na mágica luz lunar me inspiro
Sonho, e assim recordo meu amor
Terno, sublime, em candura e calor
Volto ao passado, etéreo suspiro
Leio missivas no pálido papiro
Tirana solidão, breve rancor
Primavera com ausência de cor
Entre um copo e outro me viro
Angustiado, ainda continuo carente
Do áureo tempo que se fez passado
E até que reencontre uma boa saída
Sinto-me um tanto abandonado
Por hora tento reencontrar a subida
Para vencer a força dessa torrente