Soneto do silêncio

Na mágica luz lunar me inspiro

Sonho, e assim recordo meu amor

Terno, sublime, em candura e calor

Volto ao passado, etéreo suspiro

Leio missivas no pálido papiro

Tirana solidão, breve rancor

Primavera com ausência de cor

Entre um copo e outro me viro

Angustiado, ainda continuo carente

Do áureo tempo que se fez passado

E até que reencontre uma boa saída

Sinto-me um tanto abandonado

Por hora tento reencontrar a subida

Para vencer a força dessa torrente

Harock
Enviado por Harock em 04/02/2009
Reeditado em 05/02/2009
Código do texto: T1421110
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