FOME DO LIXÃO

"para meus filhos não morrem de fome,

comecei a pegar alimentos do lixo."

Come filho ou jogarei no lixo

este feijão não te alimenta hoje

tudo na mão na boca que nunca beije

face da ilusão em teu corpo baixo

Quando vai crescer neste mundo de cristal

escola a noite é cara tarde raiva

minha culpa por ser assim escravo da

cultura de arte que te levará ao mal

Um prato seu alimenta famílias

tu vê tudo mas desconhece a verdade

a dor que me invade vem do que filia

teu lixo não vem da parte vem do todo

queria que fosse o herói não o covarde

o modo mais fácil nunca é o melhor modo.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 04/02/2009
Código do texto: T1420830
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