POETA REI
®Lílian Maial
Nem ouro ou diamante posso ser,
Mortal e sempre falha é meu destino:
Mulher, poeta, louca em desatino,
Na busca da verdade do viver.
Não deves, certamente, me prender,
Tal ave na gaiola do menino,
Que, em versos, tu encontras, cristalino,
Tesouro que não há como esconder.
Não posso ser teu Midas, nem teu Baco,
e ver o meu segredo num buraco,
caniços espalhando em assovio.
Tocar-me, podes sim, que o verso é jóia,
e o corpo do soneto alcança a glória,
Na Frígia, Paraíba, ou no meu Rio.
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®Lílian Maial
Nem ouro ou diamante posso ser,
Mortal e sempre falha é meu destino:
Mulher, poeta, louca em desatino,
Na busca da verdade do viver.
Não deves, certamente, me prender,
Tal ave na gaiola do menino,
Que, em versos, tu encontras, cristalino,
Tesouro que não há como esconder.
Não posso ser teu Midas, nem teu Baco,
e ver o meu segredo num buraco,
caniços espalhando em assovio.
Tocar-me, podes sim, que o verso é jóia,
e o corpo do soneto alcança a glória,
Na Frígia, Paraíba, ou no meu Rio.
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