Abro os braços e abraço
A temporalidade do tempo que foi,
Me enclausuro em minha alma, que dói
E me semeio entre pedras e arbustos...

Ah, as saudades destes tempos
Que tão raros, plantaram a semente da alegria
E nas horas benditas, as malogradas esperanças em euforia.
Viajar em meio aos rouxinóis nos campos!

Esquecer e somente me ater
A você nesta vida, efêmera
Alargar o estreito caminho com esmero!

Para somente poder te abraçar
E dizer o quanto te amo, e voar
Nas brisas madrigais, para somente te encontrar!

Imagem tirado Google.com
Regina Kreft