SOMBRAS DE PAIXÃO
Saudade da paixão quase incontida,
que meus ais já não se ouve, não se escuta.
Calada diante da dor noturna,
em sombras, vou dando conta à vida.
Por que a enfermidade enfurecida,
tira desta alma a tranquilidade,
será por indiferença, ou por maldade,
fazendo a existência endurecida.
Não sei por onde andas, peregrino,
teu retrato é tudo que me resta...
Contemplo teu semblante de menino.
Em sonhos, cada noite e cada dia,
indago no entreabrir da janela...
Se tua paixão é tão forte, quanto a minha.
Saudade da paixão quase incontida,
que meus ais já não se ouve, não se escuta.
Calada diante da dor noturna,
em sombras, vou dando conta à vida.
Por que a enfermidade enfurecida,
tira desta alma a tranquilidade,
será por indiferença, ou por maldade,
fazendo a existência endurecida.
Não sei por onde andas, peregrino,
teu retrato é tudo que me resta...
Contemplo teu semblante de menino.
Em sonhos, cada noite e cada dia,
indago no entreabrir da janela...
Se tua paixão é tão forte, quanto a minha.