SONETO PARA UM MUNDO NOVO (Poema 52)
(Sócrates Di Lima)
Naquele mundo de indagações eu vivia,
Cheio de medos e em sofreguidão.,
Minha voz minha alma nem mais ouvia,
Ensurdecida pela força da razão.
Naquele mundo de amor desprotegido,
Cansado da espera em cada natal.,
Nunca tinha vindo, fez mal querido,
Fechei-o nas sombras de um vendaval.
E no silêncio pronunciado pelo tempo impiedoso,
Adormeceu num sono de desilusão.,
E acordou na alegria de um sonho virtuoso.
E aquele mundo renasceu em nova dimensão,
Em outra alma em outro coração,
Onde o amor quer selar com Basilissa numa nova constelação.
(Em 31/01/2009 – Registrado)