Morrer eternamente.
Autor: Daniel Fiúza
30/01/208
Quem ta vivo é morre de repente
Nos braços da mulher que tanto ama
Dá o último suspiro ali na cama
No prazer dessa carne rubra e ardente.
Esse homem que é da vida imponente
Todo dia desfalece nessa chama
Moribundo do amor que ele trama
É um refém dessa morte aparente.
E por mais que viver o homem tente
Morre sempre no cetim de certa dama
Só carinho é o remédio que ele clama,
Mas a dama sempre o mata novamente.
Sempre nascer pra morrer eternamente
No prazer que sorrindo ele derrama.