Soneto da Redundância ou 25 do 12
Sirva um cálice à testemunha
Guarde a bíblia que ela empunha
Rasgue o cheque de caução
Cale-se, não precisa jurar não
Dizer que a amo, outra vez
Seria um vício de português
Me deixaria quase pasmo
No amor ser pleonasmo
Você é minha amada
Minha ternura anunciada
Você ser minha é natural
Não precisamos provar nada a ninguém
Estaríamos jurando a alguém...
Que 25 do 12 é Natal...