Soneto da Redundância ou 25 do 12

Sirva um cálice à testemunha

Guarde a bíblia que ela empunha

Rasgue o cheque de caução

Cale-se, não precisa jurar não

Dizer que a amo, outra vez

Seria um vício de português

Me deixaria quase pasmo

No amor ser pleonasmo

Você é minha amada

Minha ternura anunciada

Você ser minha é natural

Não precisamos provar nada a ninguém

Estaríamos jurando a alguém...

Que 25 do 12 é Natal...

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 30/01/2009
Reeditado em 08/03/2009
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