SAUDADE

SAUDADE

Vejo o pálido rosto de minha alma cansada,

Ermo na travessia ingrata da existência,

Por mais comprida e longa seja a caminhada,

Nunca pedirei a ninguém “arrego” e clemência.

Pálida jornada de minha triste vida

Levando na travessia toda a arrogância.

Talvez eu salve quem sabe a minha lida,

Pela simplicidade que tive na infância.

Quando em nem sabia, já me embalava o berço,

Cheio principalmente de amor e carinho.

Muito amor, de oração e rezava-se o terço.

Hoje me falta tudo, um abraço, a amizade

desfazendo, evaporando-se pelo caminho

milionário, de amor e de saudade...

Goiânia, 27 de janeiro de 2009.

jurim 97

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 29/01/2009
Código do texto: T1410613
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.