SAUDADE
SAUDADE
Vejo o pálido rosto de minha alma cansada,
Ermo na travessia ingrata da existência,
Por mais comprida e longa seja a caminhada,
Nunca pedirei a ninguém “arrego” e clemência.
Pálida jornada de minha triste vida
Levando na travessia toda a arrogância.
Talvez eu salve quem sabe a minha lida,
Pela simplicidade que tive na infância.
Quando em nem sabia, já me embalava o berço,
Cheio principalmente de amor e carinho.
Muito amor, de oração e rezava-se o terço.
Hoje me falta tudo, um abraço, a amizade
desfazendo, evaporando-se pelo caminho
milionário, de amor e de saudade...
Goiânia, 27 de janeiro de 2009.
jurim 97