Das rimas ainda
[Andei fugindo a um mote, aqui, atrevido!
Mas ele me abordava, ali, na esquina
(Ou entre mim e a dama sem vestido)!
Era o diabo aquilo... isto... a Palavra...
Eu... compará-la a insetos... me extermina!(?)
Mas que faço? Eis o mote que me lavra:]
Há um soneto que ronda (e gira) a mente!
E o Verbo são os insetos à luz (branda
E intensa) Que já não só acolhe, manda
Embora, queima e (a)tinge de repente!
Mas penso em voz alta: "- Ai da mente obscura,
SEMPRE às rimas difíceis, belas, toscas...".
Velho baú que, até aos gritos, murmura,
Pondo à mostra, assim, mais um verso (às moscas).
Teresina, 21-01-09