SANGRIA!

 

Minhas noites sem ti são os piores

Momentos de angústia e pesadelo.

Pressinto que estou viva, apenas pelo

Meu corpo – tomado pelos suores!

 

Em nosso quarto e nos arredores

Ficaram alguns fios de teus cabelos.

Agarro-me, em sonhos, aos teus pelos

Em meus delírios – plácidos langores!

 

Arranho-te e sinto o teu sangue

Teu gosto de paixão - quase exangue

A me bastar sozinha – sentencia...

 

Arquitetando, a pseudo-euforia,

Abafar em mim o momento langue

Que dói e fere tal e qual sangria!