Horas mortas

A morte murmura palavras caladas

Deixando esvaírem-se arrepios ao vento

Partindo na noite palavras deixadas

A dor que não sinto na morte lamento.

Murmúrios ecoam aos meus ouvidos

Lembranças das horas mortas em dias passados

Memórias cálidas dos dias vividos

Recordando a morte dos sonhos deixados.

O filme tão triste desta torpe existência

Na minha mente ecoa sem piedade

Vai os meus olhos vagos friamente fechando.

Pondo fim a esta vida sem conseqüência

Que motivos não tem a viver na verdade

Deixo que a morte fria vá me levando.

Marina Dalmass
Enviado por Marina Dalmass em 24/01/2009
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