Horas mortas
A morte murmura palavras caladas
Deixando esvaírem-se arrepios ao vento
Partindo na noite palavras deixadas
A dor que não sinto na morte lamento.
Murmúrios ecoam aos meus ouvidos
Lembranças das horas mortas em dias passados
Memórias cálidas dos dias vividos
Recordando a morte dos sonhos deixados.
O filme tão triste desta torpe existência
Na minha mente ecoa sem piedade
Vai os meus olhos vagos friamente fechando.
Pondo fim a esta vida sem conseqüência
Que motivos não tem a viver na verdade
Deixo que a morte fria vá me levando.