SONETO n.34
TALVEZ
Ah! Meu Fado não me é favorável,
e jamais me recebeu como amigo,
sempre doeu e me foi indecifrável,
nunca ofertou-me o inefável abrigo.
Tudo à minha volta é insuportável,
irritável como o torvelinho inimigo.
A minha alma é muito vulnerável -
neste Caminho em que eu prossigo.
Digo que não sei mais o que é ter fé,
e penso no Destino como uma sina
que joga o ser conforme a sua maré.
Há um Nó que não se desfaz - e trunca.
Há um Ser que - comigo - não combina.
Há um Talvez que é sempre um Nunca!
Silvia Regina Costa Lima
15 de janeiro de 2009
Obs: apenas poesia..
TALVEZ
Ah! Meu Fado não me é favorável,
e jamais me recebeu como amigo,
sempre doeu e me foi indecifrável,
nunca ofertou-me o inefável abrigo.
Tudo à minha volta é insuportável,
irritável como o torvelinho inimigo.
A minha alma é muito vulnerável -
neste Caminho em que eu prossigo.
Digo que não sei mais o que é ter fé,
e penso no Destino como uma sina
que joga o ser conforme a sua maré.
Há um Nó que não se desfaz - e trunca.
Há um Ser que - comigo - não combina.
Há um Talvez que é sempre um Nunca!
Silvia Regina Costa Lima
15 de janeiro de 2009
Obs: apenas poesia..