O sangue escorre; de cor granada
Olhos enchem-se de lágrimas, vencida
E a rosa matreira a dar risada
Vê-me por terra abatida.
A brisa da noite a faz oscilar
Em voleios... música inexistente
Seus galhos e folhas a dançar
Em breves convulsões... frementes.
Bailando ao luar esta a rosa
Em êxtase num píncaro encarnado
Por um momento a sinto prosa.
De mostrar seu balé... tem sede
Fico tão entusiasmada... aplaudo
A luz veio tardia... e nada mais vejo além da rede.