O sangue escorre; de cor granada
Olhos enchem-se de lágrimas, vencida
E a rosa matreira a dar risada
Vê-me por terra abatida.
 
A brisa da noite a faz oscilar
Em voleios... música inexistente
Seus galhos e folhas a dançar
Em breves convulsões... frementes.
 
Bailando ao luar esta a rosa
Em êxtase num píncaro encarnado
Por um momento a sinto prosa.
 
De mostrar seu balé... tem sede
Fico tão entusiasmada... aplaudo
A luz veio tardia... e nada mais vejo além da rede.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 23/01/2009
Reeditado em 25/02/2009
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