«Turbilhão das ideias...»

Quisera por em verso as ideias,

Jorravam... pensamento em turbilhão,

Porém amalgamadas de tão cheias,

Embrulhadas em grande confusão.

Num emaranhado de finas teias,

Envolvendo também o coração,

Que do forte pulsar, até receias

Que possa claudicar... isso é que não.

Parar por uns momentos, vale a pena,

Para repor em ordem tais ideias,

E um fio condutor que te acena,

Para marcar a tua posição,

Como que finalmente presenteias,

Aqueles que te escutam...muitos são...

antoniodossantos

(Soneto dedicado a alguém muito amiga..., que sofre da doença de Alzheimer...)

António Boavida Pinheiro
Enviado por António Boavida Pinheiro em 23/01/2009
Reeditado em 23/01/2009
Código do texto: T1401230