SONETO SANGUENTO
Quando a poesia no teu sangue corre
com glóbulos de amor e de saudade,
quando o teu coração ela percorre,
da tua alma expressa uma vontade.
Enquanto ao peito teu o sangue acorre,
plasmas plasmados postam-se à vontade
colhendo o verso, para que ele jorre
pelas artérias da felicidade.
Seja o verso sem rima, solto, exato,
são elas que retratam sentimento
de sensatez no sonho intimorato
Enquanto, ao coração, o sangue lento
oxigena cânticos de Erato,
canta de amor o riso e o lamento.
Somente assim, poeta, irás, de fato,
falar de amores pela voz do vento,
pintar, de cores vivas, um retrato.
Odir, de passagem
Quando a poesia no teu sangue corre
com glóbulos de amor e de saudade,
quando o teu coração ela percorre,
da tua alma expressa uma vontade.
Enquanto ao peito teu o sangue acorre,
plasmas plasmados postam-se à vontade
colhendo o verso, para que ele jorre
pelas artérias da felicidade.
Seja o verso sem rima, solto, exato,
são elas que retratam sentimento
de sensatez no sonho intimorato
Enquanto, ao coração, o sangue lento
oxigena cânticos de Erato,
canta de amor o riso e o lamento.
Somente assim, poeta, irás, de fato,
falar de amores pela voz do vento,
pintar, de cores vivas, um retrato.
Odir, de passagem