APENAS UM SONETO...


Pela vidraça,a noite já sem lua,
a chuva escorre ,vem a madrugada...
A rua escura,vazia, já sem nada...
Alma vazia e sem nada como a rua.
 

Sonhos vãos,escorrem pelo meio fio.
Levam a tristeza, a melancolia...
Carregam consigo,maldade e agonia,
espargem calor em lugar do frio.
 

Se pensas em causar-me desenganos,
julgando-me sem rumo,então perdida,
recuperarei da mente ,os danos.
 

Debruçada, ouço som em doce toada,
trazer de volta esperança à vida,
levando os maus fluidos na enxurrada.
 
Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 22/01/2009
Código do texto: T1397777
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