Pincéis que correm céleres, sem receio
A desbravar a tela quase virgem
Colorindo as valas e teus seios
Nuvens alvas em total vertigem.
 
Verde, ocre, azuis, águas em lamentos
Pinceladas rápidas e certeiras
Pedras, gramas, folhas ao vento
Colorindo arvores montes, tuas veias.
 
Ressuscitas em dia, febril delírio
Através de mãos de cândida pureza
Adornando de cores, pequenos lírios.
 
Artistas colorindo a vida consumida
Enlevando sempre suas riquezas
Terra chorosa,aquebrandata,toda sentida.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 21/01/2009
Reeditado em 25/02/2009
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