Preceitos

E se abrigas ao bem, delirás desatinos,
Repentinos, talvez, nas primeiras virtudes;
Mas as rudes visões, pela força a que aludes,
Têm quietudes de luz, nos seus feixes hialinos.

Ah! ferinos que são! Ante as falhas, não mudes!
Nunca escudes em ti sonhos tais, clandestinos,
Pois ladinos, quem sabe, a esconder, cabotinos,
Nos mais finos ardis, tenhas calma e me ajudes...

Amplitudes do amor a evitar mais deslizes
E as raízes que estão junto ao chão já refeito,
Dão direito a sonhar, repartir a querença.

Não dispensa o fervor, e a lutar que tu vises;
Aprendizes reais a buscar o preceito,
Em proveito total da esperança que apensa.



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