Quando andas pelas cruas ruas
Passos vagarosos na amplidão
As frias calçadas são todas suas
És majestosa, altiva, como um leão.
 
Olhos miúdos, cara franzida
Passeia o olhar, a mente vaga
O porte soberbo, ”voz” contida
Andas por sobre flores e esmaga.
 
Os seres passam e assustam, sem energia
Pulam,gritam,correm, saltitam
E você sem nada entender, perdia
 
Minha risada naquela tarde, pequerrucha
Você, a criatura mais doce
Dolente, preguiçosa, minha cadela Miúcha.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 20/01/2009
Reeditado em 19/02/2009
Código do texto: T1395535
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.