Olhe para mim, pequena triste
Em seu olhar cerrado e formoso
A alegria se foi, já não existe
Dourados pingos deles brota precioso.
Os ombros lânguidos, reclinados, caídos
Carregando a cabeça de alvos cachos
Tentam erguer-se, mas, já tão sofridos
Trêmulos, sobem e descem sobre o tacho.
A mão dolente repousa estática e fria
Sobre a pedra do fogão ardente
Queimando sua palma e já ardia.
Mas, o inverno feroz que a consumia
Morava em seu peito, tão dormente
Naquele momento sereno, sua mãe partia.
Em seu olhar cerrado e formoso
A alegria se foi, já não existe
Dourados pingos deles brota precioso.
Os ombros lânguidos, reclinados, caídos
Carregando a cabeça de alvos cachos
Tentam erguer-se, mas, já tão sofridos
Trêmulos, sobem e descem sobre o tacho.
A mão dolente repousa estática e fria
Sobre a pedra do fogão ardente
Queimando sua palma e já ardia.
Mas, o inverno feroz que a consumia
Morava em seu peito, tão dormente
Naquele momento sereno, sua mãe partia.