INGÊNUO PECADO (Poema 46)

(Sócrates Di Lima)

Quero cometer um pecado,

Mas não um pecado qualquer.,

Mas um pecado que valha a pena ser crucificado,

Por que de fora inveja tiver.

Não quero me importar com nada,

Chega de tabus, preconceitos ou timidez.,

Quero sentir a carne rasgada,

Pelo pecado em suprema altivez.

O pecado que eu quero é mortal,

Não consta em nenhum mandamento.,

É impróprio, pudico e as vezes imoral,

É quebra de qualquer juramento.

É ingênuo o pecado que eu quero cometer.,

Não se espante tanto, eu quero em Basilissa me esquecer.

(Em 20/01/2009 – Registrado)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/01/2009
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1395273
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