A menina do livro II
Sinos bimbalham no alto da torre
Fumaças das casas abrem-se ao dia
Na pracinha da matriz ao vento corre
Um menino! E lá bem soturna pia
Na escuridão dos sinos uma coruja
... Sem saber que o sol nascera há pouco!
E alaridam os meninos já suja
A roupa! Zunzunzuns... um grito rouco
Pela rua um boneco de estopa...
A menina do livro vê da janela (-)
“Malha! Malha o Judas!” Escuta ela...
Fecha os olhos! Na varanda... Um (:) Opa!
De seu pai! “Já voou de novo filha?
O mundo em seu livro é sua ilha...”