HOJE NÃO VEM!
Amanheceu. Um céu meio cobalto,
Procuro entre as nuvens uma fresta,
Uma modesta luz sobre o asfalto,
É um brotar de uma esperança extra...
Quero cantar e ser um novo arauto,
Da inspiração da vida que se presta,
Busco nas flores, olho para o alto,
Minh’alma tergiversa e defenestra,
As sombras que a cercam – joga fora,
Quero pescar um verso nessa hora,
Tento de tudo, mas há um porém:
Por mais que esforço faço – por mais luta,
A Inspiração sorri-me assim astuta;
“Não adianta”, diz-me, “hoje não vem!”
19/01/09
http://img.olhares.com/data/big/111/1113734.jpg
Amanheceu. Um céu meio cobalto,
Procuro entre as nuvens uma fresta,
Uma modesta luz sobre o asfalto,
É um brotar de uma esperança extra...
Quero cantar e ser um novo arauto,
Da inspiração da vida que se presta,
Busco nas flores, olho para o alto,
Minh’alma tergiversa e defenestra,
As sombras que a cercam – joga fora,
Quero pescar um verso nessa hora,
Tento de tudo, mas há um porém:
Por mais que esforço faço – por mais luta,
A Inspiração sorri-me assim astuta;
“Não adianta”, diz-me, “hoje não vem!”
19/01/09
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