VINGANÇA

Como pode alguém ser tão atroz?
Avareza, maldade e egoísmo
Hibernam quão verdade em cinismo
Ao cadafalso trama como algoz

Aflige, fere, pisa em todos nós
Confunde covardia em heroísmo
Cavuca na surdina imenso abismo
Tentando emudecer a nossa voz

Oramos ao grande Deus do infinito
Que nunca nos permita a dor e o grito
E lhe dê sempre a sorte e abastança

Convictos, genuflexos em humildade
Confiamos no Deus da eternidade
A quem pertence o amor e a vingança