Há uma mulher à janela
Uma janela! Embaixo meu jardim!
Espaçosa mangueira aberta além
Crescendo a copa a olhos vistos assim
Como floresta colossal em mim!
Ao lado uma montanha arborizada
Expondo num ponto e noutro a visão
De um azul que embriaga a expressão amada!
Quando o vento bate mais intenso
Lembranças de um doce amor vêm e vão!
Saudosa à janela em vôo ali penso
Como se houvesse nervos em pleno ar
Perdida em terna onda de vibração
“Meu Nego (:) _ Vem! Vem! Ah! Só sei te amar!”