MINHA PAZ

Tudo se apaga com o tempo certo

Você me esquecerá logo, isto eu sei.

Mas as lembranças doem no peito aberto

Pelo desgosto em tudo que lutei.

Estou seguindo para um rumo incerto

Vou viver, pois, meu amor, por ti, eu matei.

Sofri e, não quero mais tê-la por perto

Pois o descaso cansa e eu cansei.

Muito obrigado por você existir

Só assim pude te amar mesmo em me aluir

Nunca deixei de ama-la isto é verdade

Você ficou na mente. É só saudade.

Não vou deixar minha liberdade a esmo

Se esta paz só depende de mim mesmo...

(este soneto foi refeito)

Comentário de Kamila Borges:

“Bravo.Belo texto..” em 09/2007 as 08:45 hs.