(Completamento dos dois versos de Machado de Assis (para formar um soneto).
Capitu
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Magnânima flor, diáfano perfume!
Ternos gestos, despidos de azedume.
Se amar-te é a minha maior ventura,
Eu, mergulhado em tamanha candura,
Tanjo a alma roída pelo ciúme
E vivo ocultando qualquer queixume,
Por acreditar na tua vida pura.
Se em tempos fui o mais venturoso…
Amores não há, onde não haja falha,
O que não fez de mim menos fogoso,
Mas a vida, às vezes, tudo baralha…
Fica a semente, de um amor duvidoso,
Perde-se a vida, ganha-se a batalha.
Capitu
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Magnânima flor, diáfano perfume!
Ternos gestos, despidos de azedume.
Se amar-te é a minha maior ventura,
Eu, mergulhado em tamanha candura,
Tanjo a alma roída pelo ciúme
E vivo ocultando qualquer queixume,
Por acreditar na tua vida pura.
Se em tempos fui o mais venturoso…
Amores não há, onde não haja falha,
O que não fez de mim menos fogoso,
Mas a vida, às vezes, tudo baralha…
Fica a semente, de um amor duvidoso,
Perde-se a vida, ganha-se a batalha.