AINDA ASSIM VIVEREI

Meu tempo contigo querida amada,

Mais longo seja, curto me será.

Não ouse minh’alma desesperada,

Vaguear em sonhos a te procurar.

Quando eu for, de mim, pouco se vai,

Porque nada de ti, jamais deixarei.

Como gota de orvalho que de pétala cai,

Bem juntinho dos teus pés eu morrerei.

Regando-te as dúlcidas lembranças,

Dos dias nossos mais bobos e felizes,

Pois assim terei alguma esperança.

De renascer-me nas tuas profusas raízes,

Apaziguando a alma na confiança,

Que de mim esquecer, não terás o deslize.

Jairo Lima

Jairo Lima
Enviado por Jairo Lima em 12/01/2009
Código do texto: T1381638
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