AINDA ASSIM VIVEREI
Meu tempo contigo querida amada,
Mais longo seja, curto me será.
Não ouse minh’alma desesperada,
Vaguear em sonhos a te procurar.
Quando eu for, de mim, pouco se vai,
Porque nada de ti, jamais deixarei.
Como gota de orvalho que de pétala cai,
Bem juntinho dos teus pés eu morrerei.
Regando-te as dúlcidas lembranças,
Dos dias nossos mais bobos e felizes,
Pois assim terei alguma esperança.
De renascer-me nas tuas profusas raízes,
Apaziguando a alma na confiança,
Que de mim esquecer, não terás o deslize.
Jairo Lima