Soneto de um “quase” morto
Era frágil, até eu encontrar minha nova amizade,
Era tímido, quando sem saber, passei a cortejar
Era pobre, rico fiquei em tamanha cumplicidade,
Era cego, porem enxerguei quando a vi bailar,
Era tolo, e de sapiência me pus logo a namorar,
Era só, e de repente o mundo veio em bondade,
Era uma alma triste, até o vento vir a mim e soprar:
-Não és mais morto, agora tens vida, luminosidade...
Era a mesmice, a agonia, o vazio e a eterna ânsia,
Para quebrar os grilhões... Até você me aparecer...
E do nada, como um raio, pegou-me no caminho,
E a partir de então, o que houve foi só relevância,
Uma união inseparavelmente boa, de enlouquecer...
Amiga poesia, dedico-lhe esta, com muito carinho.