ALMA SEM RUMO (alexandrino)

ALMA SEM RUMO

(alexandrino)

Minha alma erma procura o pêndulo do nada,

No Universo onde esconde o canto da cotovia.

Tromba-se com o escaldante calor da amada,

Em aconchego ao lençol n”uma manhã fria.

Quem dera vivêssemos no mundo de fada,

As maravilhas sem conta é o que se via.

Ora estamos com a vida encalacrada,

Sem fé, sem amor, sem esperança e alegria.

Não tem mais nada para surgir no futuro

A não ser vácuo tonto tão sem prumo,

Rompendo no lusco-fusco do claro escuro...

É assim mesmo, nave sem sabor nem sumo,

Levantando tímida por detrás do muro

Cambaleante perdida por aí sem rumo...

Goiânia, 13 de outubro de 2005.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 12/01/2009
Código do texto: T1380407
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