O MALA 2 (SEM MÉTRICA)

O MALA 2

Sem métrica

Quanto tempo ele me persegue de perto,

Fazendo em mim uma bagunça danada.

Não sei se entre nós quem é está certo,

Perturba a todo o momento a minha amada.

Tenho vontade de esgana-lo coitado...

Mas sempre ao vê-la fico incerto.

Diz ainda que por ela sou amado,

E assim deixa meu coração aberto.

Nem gosto mais de ouvir a fala

Quando me dirige a palavra rude,

A minha alma ouve tudo e cala.

Pede a paz, mas quer que eu mude,

Sem abandonar seu velho mala,

Confesso fiz tudo mais não pude.

Goiânia, 03 de abril de 2004.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 10/01/2009
Reeditado em 21/07/2009
Código do texto: T1376912
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