No ventre da noite tomada de escuros
Penso amiúde nos amores infelizes
Que se desmancharam nos torvelinhos
Entre rezas, promessas e torpores
Rostos glaciais, são moldura nas janelas
Os suspiros, a face tremida, o azedume
Os olhos no vago do horizonte à procura
Do amor que rói o peito pela ansiedade
As almas purificam-se no sofrer sem remédio
Ao amado guardam o que de melhor podem dar
A entrega perfeita dos seus corpos queimando
Mas não é tarde, o tempo não mata os ardores
Apenas desfolha, as árvores doce dos sonhos
Dentro de ti arde a dor e a ausência de flores!
Penso amiúde nos amores infelizes
Que se desmancharam nos torvelinhos
Entre rezas, promessas e torpores
Rostos glaciais, são moldura nas janelas
Os suspiros, a face tremida, o azedume
Os olhos no vago do horizonte à procura
Do amor que rói o peito pela ansiedade
As almas purificam-se no sofrer sem remédio
Ao amado guardam o que de melhor podem dar
A entrega perfeita dos seus corpos queimando
Mas não é tarde, o tempo não mata os ardores
Apenas desfolha, as árvores doce dos sonhos
Dentro de ti arde a dor e a ausência de flores!