SONETO n.30
QUISERA
Quisera voar sobre florestas
tendo asas largas de condor.
E, no tempo que ainda resta,
esquecer a insuportável dor.
Quisera eu ser mar de giestas
e planar por sobre a sua cor -
ao som que ouço da seresta,
nesta hora, que ainda é amor.
Quisera ser neve de cordilheira,
pico branco dum alvor brilhante
na solidão azul de uma clareira.
Talvez chuva, talvez rio, talvez mar
Quisera ser o mais lindo diamante
e, polindo-me, uma jóia me tornar!
Silvia Regina Costa Lima
3 de dezembro de 2009
Quisera voar sobre florestas
tendo asas largas de condor.
E, no tempo que ainda resta,
esquecer a insuportável dor.
Quisera eu ser mar de giestas
e planar por sobre a sua cor -
ao som que ouço da seresta,
nesta hora, que ainda é amor.
Quisera ser neve de cordilheira,
pico branco dum alvor brilhante
na solidão azul de uma clareira.
Talvez chuva, talvez rio, talvez mar
Quisera ser o mais lindo diamante
e, polindo-me, uma jóia me tornar!
Silvia Regina Costa Lima
3 de dezembro de 2009