CANTO DE MÁGOAS
Meu olhar trouxe a lágrima perdida,
no sofrido da tarde de teu rosto,
ao adeus infinito, à despedida
de um amor pelo tempo decomposto.
Trouxe a marca do instante da partida,
dos momentos de angústia e de desgosto,
do senso de sentir-te arrependida
pelo parto do fim, enfim proposto.
E comigo deixou, do ir embora,
o desertar do tempo a cada aurora,
da noite o grito que se fez canção
de saudade, que escuto lá de fora,
lembrando um sonho, que soluça agora,
cantando mágoas em meu coração!
Odir, de passagem
Meu olhar trouxe a lágrima perdida,
no sofrido da tarde de teu rosto,
ao adeus infinito, à despedida
de um amor pelo tempo decomposto.
Trouxe a marca do instante da partida,
dos momentos de angústia e de desgosto,
do senso de sentir-te arrependida
pelo parto do fim, enfim proposto.
E comigo deixou, do ir embora,
o desertar do tempo a cada aurora,
da noite o grito que se fez canção
de saudade, que escuto lá de fora,
lembrando um sonho, que soluça agora,
cantando mágoas em meu coração!
Odir, de passagem