É NOITE...
A noite nascia, findo o crespúsculo, alforria!
Embalsamada era a tarde por estros de fantasia
Expressão de amor, sentimento puro que inebria
Salve musas, pórticos, odes e mágica poesia!
Véu que esconde a noite, de soslaio encapuzada
Entoa o som de harpas, cordoalha de Inspiração
Vaga por caminhos diversos, empoeirada e cansada
É isso, estamos a sós eu, o tempo e a solidão
Falamos de vento, de brisa, de lua e de mar
Exaltamos à natureza, relva, folha seca, raiz
Como o bailar de ÉVORA que, de pés desnudos,
Em meio a lama mole da terra, dança feliz
Acendam as luzes, a noite chegou erma lá fora
No palco das letras, ouço choro de recém-nascido
Na escuridão surgem estrelas livres e reluzentes
A lua cheia, cândida órbita, cio dos animais contentes
Na madrugada, mostre o seu rosto desconhecido
Salve Jorge! Mate o dragão, cavalheiro destemido!
A noite nascia, findo o crespúsculo, alforria!
Embalsamada era a tarde por estros de fantasia
Expressão de amor, sentimento puro que inebria
Salve musas, pórticos, odes e mágica poesia!
Véu que esconde a noite, de soslaio encapuzada
Entoa o som de harpas, cordoalha de Inspiração
Vaga por caminhos diversos, empoeirada e cansada
É isso, estamos a sós eu, o tempo e a solidão
Falamos de vento, de brisa, de lua e de mar
Exaltamos à natureza, relva, folha seca, raiz
Como o bailar de ÉVORA que, de pés desnudos,
Em meio a lama mole da terra, dança feliz
Acendam as luzes, a noite chegou erma lá fora
No palco das letras, ouço choro de recém-nascido
Na escuridão surgem estrelas livres e reluzentes
A lua cheia, cândida órbita, cio dos animais contentes
Na madrugada, mostre o seu rosto desconhecido
Salve Jorge! Mate o dragão, cavalheiro destemido!