SONETO MEU “ HABEAS CORPUS”
(Sócrates Di Lima)
Das petições que meu coração transcreve,
Pede-se a liberdade de uma alma prisioneira.,
Em penas doloridas que uma alma escreve,
Em causa própria pede livramento de qualquer maneira.
Um salvo conduto para livremente o corpo transitar,
Entre corações libertados de cativeiros.,
De amores sofridos, bandidos que anseia em matar,
Sentimentos nobres de amores sorrateiros.
Livro-me o corpo do calabouço da tristeza,
A liberdade mesmo que tardia me socorre.,
Livro-me da navalha que corta a alma que morre,
E na solidão de sua própria prisão experimenta o opus,
Rendo-me a liberdade para voar longe, livrar-me-ei com certeza,
Por meio da minha decisão irrecorrivel de “hábeas corpus.”
(Escrito em 15 de outubro de 2008)
Apenas um poema