O verso que nos une
O verso que nos une
Como um imã ou azougue teus versos me atraíram
Quem sabe um visgo poético atou-me a ti
Numa seara de métricas enveredei, te segui.
Das letras brotou o sentir, tímidos sonetos surgiram.
Rima após rima rumei rumo ao teu rimar
Presa ao teu olhar, arrisquei, versejei
Afinei meu fazer estético, quis agradar.
Entre alegres poesias, para ti poetizei.
Logo chega o amor sem redondilhas, medidas.
Vem terno, se acrescenta, toma corpo, avassala.
Já não somos poetas apenas, nos fazemos especiais.
Assim nos acolhemos partilhamos nossas vidas
Somos seres cativados pelo invisível, essenciais.
Da poesia veio o amar que é do coração a fala.