INSÔNIA INSISTENTE

Nas caladas das noites, longas e escuras,

Nas entranhas das frias madrugadas,

Uma insônia insistente que perdura,

Leva-me a refletir sobre a mulher amada.

E naquele assustador silêncio sepulcral,

Escuto canções que invadem meus ouvidos

E conseguem melhorar, às vezes, meu astral,

Já que misturadas de notas, bemóis e sustenidos.

Vencido pelo cansaço, só penso em dormir,

Mas o sono não concilio, continuo aceso,

Embora o corpo reclame muito e passo a sentir.

O raciocínio fica lento, parece que há um peso,

E a ausência dela, não posso, não há como mentir,

Me sufoca, me apequena. É assim como me vejo.

levy pereira de menezes
Enviado por levy pereira de menezes em 04/01/2009
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