Soneto ao País
Impossível viver sempre calado
Por saber o que sei, não saberei
Se é pra saber, não fico conformado
Dores de cabeça provocarei
Sempre direi verdades exaltado
Sempre, muito menos, me calarei
Para que nã durma, ele, sossegado
Pela pátria amada assim viverei
Algo tem que ser no fundo mudado
Aí sim, raios fúlgidos no céu olharei
Sairá de mim algo já vivenciado
Só sentir o prazer do que lutei
Então retumbante será o meu brado
Salve, salve, Brasil, sempre te amei.
11/10/05