Flor do amor

É ano novo... Mas o homem é velho!
É ano novo... Esnobe continua...
Mais um ano... Alma impura e nua,
Ainda age chulo como um fedelho!

De novo... Teu prazer está no relho!
De novo... A vida passa, contínua!
Mas não faz brotar a semínula,
Pois em ti não funciona o aparelho!

Menino sem sorriso, luz não se irradia!
Morta a esperança, tanta covardia!
Passarão os dias e nada sairá do ovo.

Vida minguada, no meio do povo...
Não se escutará mais tanto clamor,
Até que brote do peito a flor do amor!

 
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 02/01/2009
Reeditado em 26/12/2016
Código do texto: T1363522
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