Soneto da Esperança
O ano é quase página virada
no tempo indiferente que se vai
a vida que se esvai já tão alquebrada
tornou-se mesmo fraca mas não cai.
Pois resta muito a ver a cada instante
no mundo tão diverso de emoções
e a vida é tão bela e deslumbrante
que dela espero ainda ter porções.
E mais um belo naco eu saboreio,
enquanto escoa a meia noite e o ano
quero que a esperança se renove.
Desejo aproveitar e não floreio,
querer o bem da vida sem ter plano
e acho que emplacarei dois mil e nove.