Vermelho

As algemas que ora me atam os pulsos

São douradas e só tu podes abri - las

Um sorriso e toda dor tu aniquilas

Quando sorris, tens p'ra si os meus impulsos

Sons e toques, palavras, sons avulsos

Tuas sensações, de próprio punho, fi - las

Se com um sorriso toda dor tu aniquilas

Dê - me um sorriso e libertas os meus pulsos!

Que ora sangram o vermelho da tua boca

Sangue que tinge de vermelho o chão da sala

E a tristeza dos meus olhos desafoga

As minhas pálpebras outrossim são rubras

Não quero, não posso, por amor, chamá - la

Não quero que minha morte tu descubras.

Gabriel Castela
Enviado por Gabriel Castela em 30/12/2008
Reeditado em 17/09/2013
Código do texto: T1360203
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