Cárcere da Morte
A solitária solidão anda furtiva,
Pelos bares que a levo à noite ao dia,
Ela teme que descubram a fugitiva
De um ser lúgubre que a ela via...
Anda perdida a pobre em carne viva!
No corpo enrugado da dor temia
Que um bêbado qualquer ela ouvia
Esbravejar feroz sua narrativa...
Tão tristonha, tão imensa, pobre coitada!
No suar de um cão foi afogada,
E no inferno se esquiva da dor tremenda,
Quer ser entregue à morte tão fatal,
Quanto cruel pode ser sua desleal?
Fugitiva da morte ó dor estupenda!