MAR DE SOLIDÃO
RosanAzul
Meu olhar lá no céu a devorar estrelas
Procurando meus pensamentos entre elas...
O silêncio frio da noite apavora
Romper esse monólogo vem aurora.
Com ela, o céu azul a me acalmar.
Na linha o horizonte junta-se o mar.
E assim, passam as horas... e eu versejo
Ao amor, bem maior que é o meu desejo.
Aos meus versos, não darei nenhum destino,
Que sigam por fim e assim em desatino
Navegando neste mar’ azul de solidão.
Posto à deriva, será minha má sorte,
Que o meu barco tome seu rumo ao norte
E não mais naufrague no mar de ilusão.
Fpolis, 27 de dezembro de 2008