O MALA (alexandrino)

O MALA

Alexandrino

Quanto tempo ele já me persegue de perto,

Fazendo comigo uma bagunça danada.

Não sei se entre nós qual dos dois está certo,

Perturba ele a todo o momento a minha amada.

Aí tenho vontade de esgana-lo coitado...

Retribui-me, mas sempre ao vê-la fico incerto.

Diz ele ainda que por ela sou amado...

...Deixa meu coração dividido e aberto.

Confesso não gosto mais dela ouvir a fala...

...Quando me dirige a palavra amarga e rude,

A minha alma em silêncio ouve tudo e cala.

Pede a paz, mas sempre implorando quer que eu mude...

...Atrelada não abandona o velho mala,

Sincero confesso fiz tudo mais não pude.

Goiânia, 03 de abril de 2004.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 26/12/2008
Código do texto: T1353190
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