O trabalho na livraria
O trabalho na livraria
Dos fios do tapete ao topo das estantes
Quanta maravilha não se encerra!
Os cadernos, lado a lado, nos romances
São parceiros na aventura de uma guerra
Uns, valentes, gritam “FOGO”!
Uns mais fracos imploram por socorro
Que mãos amigas os suspendam como os anjos
As almas escritas das obras literárias
São gritos de generais bradando
Que tropas venham mais, e sejam várias
E que pelas prateleiras vão marchando
Mas eu? O que é que faço nestas horas
Em que todos pedem compradores como glória?
Eu!? Protejo uns poucos. A maioria mando...