SAUDADE

Se um dia a tal saudade, no meu peito,

Melancólica e ingrata se instalar,

Não abaixo a cabeça e não aceito...

Jogo-a nos rudes vagalhões do mar.

Essa malvada deve ter respeito

E o coração de um homem não tentar.

Posso dizer: não sou nenhum suspeito,

Pois nunca conjuguei o verbo amar.

Por isso sou feliz, à minha moda,

E nada neste mundo me incomoda

Nem a tristeza então minhalma invade.

Sou feliz, sou alegre, sou fiel.

Pra mim, a vida é doce, mais que o mel...

E, até hoje, eu não soube o que é saudade!

Lucan
Enviado por Lucan em 24/12/2008
Reeditado em 05/01/2009
Código do texto: T1351482
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