Inércia Vampírica
Ah! como dói a ferida no meu peito,
Dor aguda que toca o coração
Me causando tristeza e comoção
Pela inércia que causa o sombrio feito.
Não mais comporto o brilho do passado.
Em mim, tudo é um imenso receptáculo
De dor e sofrimento, negro báculo
Venenoso que deixa mutilado.
Crueldade que não cessa, só se eleva,
A rasgar meu espírito maldito
Que tortura e me deixa muito aflito.
Como um Vampiro, sou somente treva,
Não consigo mover-me desse estado
De grande sofrimento e negro fado.