Eu ainda

E eu ainda permaneço aqui,

Inerte ao infenso gosta de amar

E é ele vilanesco, amargo e atroz,

Que torturara e confunde;

Às vezes desespero-me e tento fugir

Do hostil sabor do amor. Mas ai...!

Ai de mim que sofro, que choro:

Sofro por amar, choro por esperar;

É esse sentimento tentálico

Que dilacera a pobre alma inocente,

É tão forte e sua dimensão inatingível;

Escolheu logo eu? Eu! Que de amor nada sei

Sei apenas que amo... Como amo

E que perder-me-ei na sua vastidão.

(SILVA, Jindiane Oliveira)

10/03/06 Araci-BA

JiN Oliveira
Enviado por JiN Oliveira em 22/12/2008
Código do texto: T1348914
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